17 março 2010

Desafios

Foto: Mário Parreira

Andei meio sumida do Blog porque nos últimos dias não tive tempo pra mim. Mas hoje consegui tirar um tempo para falar sobre os desafios e oportunidades que a vida nos revela assim que os primeiros raios de sol anuncia sua chega todas as manhãs. Na última semana estive participando de um congresso no interior do estado e, por ironia do destino, fiquei hospedada na casa de uma amiga, que mora na fazenda à cerca do município. Não poderia ficar melhor acomodada! A casa simples, e a presteza da família me fez recordar minha infância.

Mas a melhor parte estava por vir. Ao acordar às seis da manhã tive o privilégio de contemplar a magnitude dos primeiros raios de sol daquele dia, e foi alí, sentada em uma mureta olhando a noite morrendo e o dia nascendo que me deparei com o maior desafio dos últimos tempos da minha vida. Apreciar e adimirar a natureza. Na correria do dia-a-dia os compromissos e a agenda lotada de tantas coisas importantes pra fazer, nos afasta das nossas raízes e origens, tornando-nos cada vez mais robotizados e insensíveis.


Aqueles poucos minutos de apreciação me renderam um dia super produtivo e cheio de desafios, porém, todos foram superados e transformados em oportunidades. Esse é o grande lance do jodo da vida. transformar imprevistos e desafios e oportunidades positivas e construtivas. De vez em quando a gente precisa de um choque térmico pra acordar e deixar de ver a vida de forma tão amarga e incrédula. O grande desafio agora, é tentar apreciar ao máximo os poucos segundos de lição de vida que a A lição da natureza aflorou os desejos de reflexão pessoal.


Mais o mais tocante foi apreciar o café da manhã de um tucano faminto, que pousou nas folhas de uma bananeira na minha frente e se esbaldou com tanta fartura. Sem falar no canto das pássaros livres... muito gostoso!!! Não posso deixar de contar das peças engraçadíssimas que o destino me preparou... Imagine vc tomando um banho tranquilamente, e derrepente uma coisa gelada pula e prega na sua perna. Um sapo, ou rã, não tive tempo de ver, porque o pulo foi tão grande, porém, menos intenso que o grito... Mas a viagem era mesmo pra ficar na história, até uma cobra cascavel apareceu no local do evento assustando muita gente, inclusive euzinha.

Um comentário:

  1. Que agito heim! Mas sobre a história da rã, ou sapo, também vivi uma parecidíssima, na hora que o bicho pula, a gente só sente vontade mesmo de correr ou gritar bem alto, mas sempre sobrevivemos aos ataques desavisados. Ainda bem! Abraços querida.

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