14 julho 2010

Uma viagem à origem dos princípios



Revisitar a infância ou reviver o passado para muitos pode ser um exercício rotineiro, mas para outros, é apenas mais uma forma de aprender a valorizar a vida. Confesso que nunca gostei da nostalgia de relembrar a infância, mas vez ou outra ela tomam conta da memória. Nos últimos três meses, eu tenho tido o privilégio de reencontrar velhos conhecidos, amigos, parceiros, colegas de escola, professores, pessoas que contribuíram para a formação dos meus princípios, dignidade e da minha índole. Então, estou aprendendo que relembrar o passado é mais do que um simples resgate, é valorização da vida.

Só hoje, sei que naquela época me faltava sabedoria, paciência, conceitos, responsabilidade, e que mesmo assim, algumas pessoas que faziam parte do meu convívio apostavam no meu crescimento. E que com o passar dos anos, ele veio (lentamente, como deve ser) e eu me tornei uma pessoa melhor. E por mais que eu tenha alcançado meus objetivos e realizado parte dos meus sonhos, a maior satisfação é saber que agora eu posso mostrar àqueles que sempre acreditaram em mim, que eu não os decepcionei.

Outro dia, fui fazer um trabalho na cidade onde morei com meus pais por mais de 12 anos, e a frase que eu mais ouvi foi “quanto tempo! – Você casou? – Está trabalhando com o quê?”, aqueles questionamentos básicos de quem está há anos sem se ver. Isso aconteceu com uma ex-professora minha, e ao responder, eu pude perceber o orgulho que ela sentiu em ter apostado na minha educação, e em acreditar que o papel do mestre é o de educar com amor e dedicação. Por essas e outras, é muito difícil descrever a alegria de reencontrar amigos e mestres, porque de uma forma ou de outra eles interferiram na formação do nosso caráter.

É muito difícil expressar a alegria de regressar ao passado, e como em uma máquina do tempo, voltar a ser aquela criança pilhada, a adolescente rebelde, a jovem ansiosa e a aluna mais crítica da sala. A doce sensação de recordar velhas aventuras e sentir a agitação e a adrenalina no timbre de voz fez brotar o meu peito sentimento de gratidão à todos os meus colegas de escola, amigos de infância, mestres e educadores que plantaram ao longo da minha juventude a semente do amor, determinação, esperança, sonho, amizade, respeito e gratidão.

O interessante é que o tempo passa e a gente quase não percebe nosso próprio crescimento e maturidade, é preciso que outras pessoas o façam para que a ficha caia. E foi isso que aconteceu comigo, precisei voltar à cidade onde cresci para entender que todo o sofrimento e dificuldade da vida me transformou em uma pessoa guerreira, dedicada e forte; foi preciso voltar ao lugar onde meu pai morreu para perceber que ele está vivo dentro de mim; foi preciso reencontrar um mestre para descobrir que mesmo com toda a displicência consegui aprender direitinho a lição; Hoje eu sei que é preciso voltar às origens para valorizar as conquistas e aceitar o reconhecimento daqueles que sempre apostaram em você.

03 maio 2010

Boa Semana

Hoje acordei com uma vontade louca de gritar para o mundo inteiro ouvir, a felicidade e a paz de espírito que invadia meu ser. Senti o doce sabor do amor, da compreensão, da paixão, do carinho, do respeito, da confiança, da esperança, da fé, da prosperidade, pulsar forte no meu coração. Uma sensação de liberdade que há muito não sentia. E o melhor, não aconteceu nada de especial para gerar essa explosão de bem estar, que me dá a certeza de que esta será uma semana produtiva, próspera e de grandes acontecimentos. Que este sentimento de vitória interior invada os corações de vocês e que assim como eu, você possa aproveitar esse momento para correr atrás dos seus objetivos sem medo de cometer erros ou deslizes.
Boa Semana.

23 abril 2010

Livro da Vida

Hoje, 27 de abril, é dia mundial do livro. Aquele que tem papel fundamental na formação da vida do ser humano. Aquele que nos ensina a ser mais sensível ao mundo, e nos ajuda a entender nossas próprias ações e reações. Aquele que incrementa a educação de crianças e adultos, que propicia enriquecimento de vocabulário, que facilita a escrita, agiliza o raciocínio e aguça a imaginação. Aquele que forma pessoas críticas, participativas, criativas e preparadas para construir uma nação futura mais instruída. Aquele amigo das noites de insônia, companheiro de todas as horas, mesmo as mais mal cheirosas. Aquele que me ensina a cada dia mais e mais.

Um poema.

Páginas...

Páginas que folheio
Daquele livro ali
Aquele...
O tal que nunca escrevi!
Em cada folha que passo
Quedo-me nas imagens
Recordo cada momento
Cada alegria...
Cada fracasso...
É um livro sem letras
Porque não as escrevi
As imagens...
As imagens falam por si!
São páginas
Páginas da vida que não vivi...
Fecho o livro
Guardo-o numa das gavetas
Da velha cómoda empoeirada
Ao pé dos sonhos
Que um dia
Me povoaram o pensamento
E que agora... jaz em ali...
(Autor desconhecido)

07 abril 2010

O que comemorar no dia 7 de abril?



Comemorado no dia 7 de abril, o Dia do Jornalista, surgiu em homenagem ao jornalista João Batista Líbero Badaró, morto por inimigos políticos no dia 07 de abril de 1830, em São Paulo. Mas antes de comemorar essa data, sugiro uma reflexão sobre o que de fato, temos para comemorar hoje. Será que nós jornalistas, trabalhamos efetivamente para levar à sociedade a informação verdadeira e sem máscaras? Será que estamos sendo contundentes e claros o suficiente para produzir interpretação da realidade, indução de intenções, vontades, comportamentos e valores? Será que na busca pelo reconhecimento profissional e pessoal, não estamos deixando de lado a construção de culturas e relações de poder estabelecidas pela “função social” que juramos exercer?

Será que estamos preparados para enfrentar o mercado de trabalho negro, mafioso e totalmente parcial predominante deste o mais modesto periódico até as maiores redes de comunicação do país? Será possível mesmo comemorar alguma vitória depois de passar quatro anos na faculdade e ser desbancado por uma decisão do STF, de que Jornalista não precisa de diploma? Outro dia estive na Superintendência Regional do Trabalho e conversando com a supervisora do setor de registro profissional, e ela relatou que já não agüenta mais receber pedreiro, jardineiro, cozinheiro, vendedor, e até gari solicitando registro profissional de jornalista. Não é desmerecendo nenhuma profissão, disse ela, mas o mínimo que um jornalista precisa saber, é escrever e essas pessoas não sabem se quer, escrever o próprio nome.

São situações que desmerecem nossa profissão e nossa capacidade de formadores de opinião. Merecemos respeito como qualquer outro profissional, mas para isso é preciso ter princípios éticos de convenções que nos garantam tal reconhecimento. É preciso melhorar as condições salariais e trabalhistas, mas especialmente, acabar com a marginalização da profissão que surgiu há décadas em Goiás, com os atrasos salariais do Diário da Manhã, e que se tornou uma prática comum nos veículos de comunicação do Estado. Nós não podemos nos submeter aos caprichos dos empresários da comunicação goiana, que jogam a culpa no governo quando atrasa o pagamento. È preciso dar um basta nessa situação, mas isso só será possível se a classe se unir e trabalhar junta, ao contrário, continuaremos escravos de empresários políticos que se escondem atrás de um jornalzinho qualquer para ganhar dinheiro do governo, às custas de jornalistas.

Ser jornalista é mais do que sair pra rua e colher informações. É preciso estar ligado nos fatos, ter faro de cachorro vira-lata atrás de carne podre, suspeitar, sondar, chegar (mesmo que discretamente) e claro, ter fontes confiáveis. Para ser jornalista é preciso saber reportar de forma concisa e imparcial pensando sempre na coletividade, não no editor ou no colega de profissão. É pensar e agir diferente em cada situação sem perder a noção e a credibilidade.

Mesmo com tantos gargalos e dificuldades somos vitoriosos por conseguir sobreviver às diversidades buscando manter a ética profissional e a imparcialidade. Parabéns àqueles que arriscam sua própria vida em nome da profissião, da verdade e da sociedade. Parabéns àqueles que passam horas esperando o carro do jornal; parabéns àqueles que esperam o colega terminar o texto para usar o computador; parabéns àqueles que passam horas esperando políticos, delegados e empresários para uma entrevista de cinco minutos; parabéns àqueles que dedicam seu tempo e conhecimento ao homem do campo, que passa a maior parte do tempo conhecendo e divulgando a vida no sertão; parabéns a você colega, amigo e parceiro de profissão que suporta todas essas dificuldades, e ainda assim, está sempre com um sorriso aberto no rosto, pronto para atender a qualquer chamado de emergência do corpo de bombeiros ou da polícia.

FELIZ DIA DO JORNALISTA!!!

30 março 2010

Humildade e auto-estima devem andar lado a lado

Divulgação

A mensagem de hoje é baseada na humildade e na dignidade. Acredito que essas sejam as principais virtudes para alcançar a vitória e o reconhecimento próprio, de que somos capazes de fazer o nosso papel, melhor a cada dia.

Os obstáculos superados nos últimos dias da minha vida me fizeram acreditar que existem dois tipos de sabedoria, a inferior e a superior. A inferior é aquela baseada no quanto uma pessoa sabe ou conhece as coisas e pessoas, e a superior, é dada pelo quanto a pessoa tem consciência de que não sabe de nada.

As dificuldades profissionais e pessoais que passei me levaram refletir e opitar pela sabedoria superior. Porque por mais que eu conheça a vida, serei sempre uma eterna aprendiz na escola da vida. Depois de ouvir muitos "não" e de ser tachada como "pequena", resolvi buscar a tolerância, o alívio depois de um dia duro de trabalho, com a certeza de que dei o meu melhor e, especialmente, a perdoar aqueles que por várias vezes tentaram puxar o meu tapede e me desmoralizar.

Aos 26 anos de idade aprendi o verdadeiro significado do perdão, porque sem ele, o monstro do passado eclodirá no meu presente e dominará meu futuro. E a melhor forma de alcançar o perdão não é tentar perdoar, mas conpreender as motivações e atitudes do outro. Eu simplesmente decidi que não quero mais dormim com o inimigo!!!

Confesso que não cheguei a essa conclusão sozinha. Os textos do velho e bom Augusto Cury me fizeram companhia nesta tarde de dificuldades mesclada a euforia e ansiedade, e me convidou a falar comigo mesma por meio deste texto:

"Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: 'A água nunca discute com seus obstáculos, sempre os contorna'. Quando alguém o ofender ou frustrar, seja "você" a água, e o outro, o obstáculo. Contorne-o sem discutir! Aprenda a amar sem esperar muito dos outros".

Este trecho me levou a pensar na proteção das emoções, a filtrar as agressividades e incompreensões sofridas. A respeitar a emoção, porque ela é a parte mais frágil da alma, mesmo que paradoxalmente, seja a mais protegida. Estou superando minhas emoções e já não gravito em torno dos insucessos do dia-a-dia, sei que algumas derrotas são inevitáveis, porém, impressindíveis para que encontremos outra saída.

É preciso arejar as emoções! Mas se você estiver desanimado, com baixa auto-estima, frustrado, pense na maior de todas as façanhas, na mais linda dança de concepção da vida. Pense que desde a fecundação do óvulo você é vitorioso. Venceu milhares de concorrentes depois de ser pisoteado, pressionado e esmagado, e depois de tantos obstáculos superados, aqui estamos nós, reclamando da vida... Isso não é justo!

Sugiro que encontre um tempo pra você, dialoge consigo mesmo, com suas dúvidas, ansiedades, desejos, anseios, medos, sonhos, objetivos e razões. Aprenda a cuidar mais de você, e avalie o que tem sido feito da sua vida. Bom, fazer um stop introspectivo e promover uma faxina no escritório da alma me fez muito, muito bem. Talvez funcione com você!!!

19 março 2010

Se supone...



Pasare por ti esta noche
Ya conozco de memoria el camino hacia la casa
Donde fui feliz un día
Y hoy soy una visita mas
Me recibes friamente
Todo está tal como antes... mas tu cuarto tiene llave
Por si atacan los recuerdos
Y nos da por recordar
Se supone que por ti no siente nada
Que el pasado no me pesa ya
Se supone que és muy fácil repetir que bien me va
Aunque muy dentro... me esté muriendo
Se supone que mejor fue separarnos
Que la vida debe continuar
Se supone que ya no me importe quien te besará
Esa és mi pena... por suponer que te podría olvidar
Ahora que no me pertences te vez mucho mas bonita tan segura de ti misma...
Una flor inalcanzable a la que no podre arrancar que tanto debo haber fallado si conmigo estabas triste hoy te sobra la alegria pero ya no hay
Para que volver atrás
Se supone que por ti no sienta nada
Que el pasado no me pesa ya
Se supone que és muy fácil repetir que bien me va
Aunque muy dentro... me estés muriendo
Se supone que mejor fue separarnos
Que la vida debe continuar
Se supone que ya no me importe quién te besará
Esa es mi pena... por suponer que te podría olvidar
Me despido en el portal
Y me trago de un suspiro las palabras
Ohhh...
Tú ya tienes otro amor
Yo regresso a mi dolor
yo no tengo nada mas...
Se supone que por ti no sienta nada
Que el pasado no me pesa ya
Se supone que es muy fácil repetir que bien me va
Aunque muy dentro... me esté muriendo
Se supone que mejor fue separarnos
Que la vida debe continuar
Se supone que ya no me importe quién te besará
Esa es mi pena... por suponer que te podría olvidar.

Paixão ou amor platônico...

Ilustração


Hoje acordei com uma vontade louca de expressar um sentimento booom que habita meu coração já há alguns meses. Na verdade ainda não sei se é amou ou paixão, só sei que é plantônico e unilateral. Pensei que já tivesse passado da fase de me apaixonar incondicionalmente por alguém, mas esse sentimento tem me ajudado a amadurecer o significado da palavra amor, e a reforçar a maturidade sentimental. Conviver com esse sentimento que consome meus pensamentos tem desvendado novos limites de estímulo e de intensidade que eu jamais vivi.

O interessante é que a sensação de recordar, lembrar e sonhar, não é nem um pouco penosa, e não me acomete medo em descobrir imperfeições ou deslizes do amor que julgo ideal para mim. Sei que a convivência díária é imprescindível para conhecer de verdade a pessoa amada, mas o mais importante é aprender a viver a realidade sem perder a magia dos sonhos que com dedicação e presteza podem se tornar reais tal qual foram idealizados.

Claro jà passei por inúmeras paixões platônicas na vida, mas, em nenhuma delas eu fui tão tranquila e confiante como nesta. Estou segura de que as coisas só acontecem quando tem que acontecer, mesmo que para isso, tenhamos que dar um empurrãozinho do destino. hehehe... Se depender de mim, essa paixão criará forma e formato concreto de relacionamento real e ideal. De nada adiantaria um coração cheio de amor pra dar, se não houver sonhos e ideiais. Ah... Eu não tenho o hábito de desistir dos meus sonhos.