04 março 2010

Indignação e impotência - Minha alma chora!














Criei este Blog com o objetivo de expressar meus sentimentos diante de tanta crueldade e, especialmente, pela incapacidade pessoal de fazer justiça com as próprias mãos diante de fatos tão cabulosos e inacreditáveis. A principal motivação deste espaço surgiu depois que Jeferson Pereira Rocha, de apenas um ano e oito meses, morreu de fome abandonado pela Mãe, Gedeane Alves Pereira, 21 anos. O garoto passou três dias sem se alimentar. A "mãe" que estava sempre ao lado do filho, não prestou nenhuma assistência. Por fim, a criança já não tinha forças pra chorar, e agonizava de fome e sede, mas mesmo assim padeceu sob os olhos da "mãe".

A forma cruel de matar o próprio filho chocou a sociedade goiana e foi divulgado em rede nacional pelos principais veículos de comunicação do País. Fatos inacreditáveis como este, demonstra a pequinês do ser humano que não é capaz de amar se quer, o próprio filho. Essa é a resposta mais clara da falta de amor a Deus e ao próximo. O menino foi encontrado pela polícia em situação deplorável, com sinais de espancamento no rosto e luxação nas costelas, provavalmente sofreu lesões corporais antes de morrer. "O garoto passou fome e sede por três dias antes de morrer em um colchão sujo ao lado da cama da mãe, ele não tinha força nem para chorar mais", disse a delegada titular da Delegacia Estadual de Proteção á Criança e ao Adolescente (DPCA), Adriana Accorsi em entrevista coletiva à imprensa.

A "mãe", se é que pode ser chamada assim, estaria submetendo o filho a maus tratos desde novembro de 2009. Diante do histórico e do requinte de crueldade do crime, a polícia indiciou Gedeane, presa em flagrante na tarde desta quarta-feira, por homicídio doloso qualificado (quanto há intenção de matar). Os laudos médicos, as provas testemunhais e a confissão parcial da "mãe", confirmaram o assassinato. A médica legista que examinou a criança afirmou que a há pelo menos três dias o garoto já vinha sendo submetido à subnutrição. A causa da morte foi falha mútipla de órgão.


O impressionante, é que desde a prisão em flagrante, a "mãe", não derramou uma lágrima se quer pela morte do filho. Durante entrevista à imprensa, a vagabunda (desculpe o termo vulgar) teve o disparate de dizer que não queria a criança, e que a alimentava com mingau de fubá e arroz. Ai eu pergunto, o que um ser "desumano" desses merece como punição? Cheguei a pensar que morrer de fome seria o ideal, mas, com o ódio que senti ao ver a cara deslavada dela, desejei uma morte mais dolorosa e lenta, como a de Jesus Cristo na cruz do calvário. Fome, sede, dor e humilhação, porém, não seria justo comparar dois seres tão distintos. Um, deu a vida pela humanidade, o outro, se recusou a dar vida ao próprio filho.
Assim, limitei-me a desejar apenas que a justiça divina seja feita. Esta mulher não merece nem a minha indignação. É só mais um ser infeliz e indesejável no mundo!!! Minha alma chora diante tanta crueldade e falta de amor. E ainda assim, milhares de pessoas acham de vida de jornalista é fácil, que a gente se acostuma com tragédias e nos tornamos seres mórbidos e frios, mas, são em casos absurdos como este, que tenho a certeza de que os calos da profissão não são capazes de ocultar o desejo de justiça e a dor da impotência.

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