14 julho 2010

Uma viagem à origem dos princípios



Revisitar a infância ou reviver o passado para muitos pode ser um exercício rotineiro, mas para outros, é apenas mais uma forma de aprender a valorizar a vida. Confesso que nunca gostei da nostalgia de relembrar a infância, mas vez ou outra ela tomam conta da memória. Nos últimos três meses, eu tenho tido o privilégio de reencontrar velhos conhecidos, amigos, parceiros, colegas de escola, professores, pessoas que contribuíram para a formação dos meus princípios, dignidade e da minha índole. Então, estou aprendendo que relembrar o passado é mais do que um simples resgate, é valorização da vida.

Só hoje, sei que naquela época me faltava sabedoria, paciência, conceitos, responsabilidade, e que mesmo assim, algumas pessoas que faziam parte do meu convívio apostavam no meu crescimento. E que com o passar dos anos, ele veio (lentamente, como deve ser) e eu me tornei uma pessoa melhor. E por mais que eu tenha alcançado meus objetivos e realizado parte dos meus sonhos, a maior satisfação é saber que agora eu posso mostrar àqueles que sempre acreditaram em mim, que eu não os decepcionei.

Outro dia, fui fazer um trabalho na cidade onde morei com meus pais por mais de 12 anos, e a frase que eu mais ouvi foi “quanto tempo! – Você casou? – Está trabalhando com o quê?”, aqueles questionamentos básicos de quem está há anos sem se ver. Isso aconteceu com uma ex-professora minha, e ao responder, eu pude perceber o orgulho que ela sentiu em ter apostado na minha educação, e em acreditar que o papel do mestre é o de educar com amor e dedicação. Por essas e outras, é muito difícil descrever a alegria de reencontrar amigos e mestres, porque de uma forma ou de outra eles interferiram na formação do nosso caráter.

É muito difícil expressar a alegria de regressar ao passado, e como em uma máquina do tempo, voltar a ser aquela criança pilhada, a adolescente rebelde, a jovem ansiosa e a aluna mais crítica da sala. A doce sensação de recordar velhas aventuras e sentir a agitação e a adrenalina no timbre de voz fez brotar o meu peito sentimento de gratidão à todos os meus colegas de escola, amigos de infância, mestres e educadores que plantaram ao longo da minha juventude a semente do amor, determinação, esperança, sonho, amizade, respeito e gratidão.

O interessante é que o tempo passa e a gente quase não percebe nosso próprio crescimento e maturidade, é preciso que outras pessoas o façam para que a ficha caia. E foi isso que aconteceu comigo, precisei voltar à cidade onde cresci para entender que todo o sofrimento e dificuldade da vida me transformou em uma pessoa guerreira, dedicada e forte; foi preciso voltar ao lugar onde meu pai morreu para perceber que ele está vivo dentro de mim; foi preciso reencontrar um mestre para descobrir que mesmo com toda a displicência consegui aprender direitinho a lição; Hoje eu sei que é preciso voltar às origens para valorizar as conquistas e aceitar o reconhecimento daqueles que sempre apostaram em você.

03 maio 2010

Boa Semana

Hoje acordei com uma vontade louca de gritar para o mundo inteiro ouvir, a felicidade e a paz de espírito que invadia meu ser. Senti o doce sabor do amor, da compreensão, da paixão, do carinho, do respeito, da confiança, da esperança, da fé, da prosperidade, pulsar forte no meu coração. Uma sensação de liberdade que há muito não sentia. E o melhor, não aconteceu nada de especial para gerar essa explosão de bem estar, que me dá a certeza de que esta será uma semana produtiva, próspera e de grandes acontecimentos. Que este sentimento de vitória interior invada os corações de vocês e que assim como eu, você possa aproveitar esse momento para correr atrás dos seus objetivos sem medo de cometer erros ou deslizes.
Boa Semana.

23 abril 2010

Livro da Vida

Hoje, 27 de abril, é dia mundial do livro. Aquele que tem papel fundamental na formação da vida do ser humano. Aquele que nos ensina a ser mais sensível ao mundo, e nos ajuda a entender nossas próprias ações e reações. Aquele que incrementa a educação de crianças e adultos, que propicia enriquecimento de vocabulário, que facilita a escrita, agiliza o raciocínio e aguça a imaginação. Aquele que forma pessoas críticas, participativas, criativas e preparadas para construir uma nação futura mais instruída. Aquele amigo das noites de insônia, companheiro de todas as horas, mesmo as mais mal cheirosas. Aquele que me ensina a cada dia mais e mais.

Um poema.

Páginas...

Páginas que folheio
Daquele livro ali
Aquele...
O tal que nunca escrevi!
Em cada folha que passo
Quedo-me nas imagens
Recordo cada momento
Cada alegria...
Cada fracasso...
É um livro sem letras
Porque não as escrevi
As imagens...
As imagens falam por si!
São páginas
Páginas da vida que não vivi...
Fecho o livro
Guardo-o numa das gavetas
Da velha cómoda empoeirada
Ao pé dos sonhos
Que um dia
Me povoaram o pensamento
E que agora... jaz em ali...
(Autor desconhecido)

07 abril 2010

O que comemorar no dia 7 de abril?



Comemorado no dia 7 de abril, o Dia do Jornalista, surgiu em homenagem ao jornalista João Batista Líbero Badaró, morto por inimigos políticos no dia 07 de abril de 1830, em São Paulo. Mas antes de comemorar essa data, sugiro uma reflexão sobre o que de fato, temos para comemorar hoje. Será que nós jornalistas, trabalhamos efetivamente para levar à sociedade a informação verdadeira e sem máscaras? Será que estamos sendo contundentes e claros o suficiente para produzir interpretação da realidade, indução de intenções, vontades, comportamentos e valores? Será que na busca pelo reconhecimento profissional e pessoal, não estamos deixando de lado a construção de culturas e relações de poder estabelecidas pela “função social” que juramos exercer?

Será que estamos preparados para enfrentar o mercado de trabalho negro, mafioso e totalmente parcial predominante deste o mais modesto periódico até as maiores redes de comunicação do país? Será possível mesmo comemorar alguma vitória depois de passar quatro anos na faculdade e ser desbancado por uma decisão do STF, de que Jornalista não precisa de diploma? Outro dia estive na Superintendência Regional do Trabalho e conversando com a supervisora do setor de registro profissional, e ela relatou que já não agüenta mais receber pedreiro, jardineiro, cozinheiro, vendedor, e até gari solicitando registro profissional de jornalista. Não é desmerecendo nenhuma profissão, disse ela, mas o mínimo que um jornalista precisa saber, é escrever e essas pessoas não sabem se quer, escrever o próprio nome.

São situações que desmerecem nossa profissão e nossa capacidade de formadores de opinião. Merecemos respeito como qualquer outro profissional, mas para isso é preciso ter princípios éticos de convenções que nos garantam tal reconhecimento. É preciso melhorar as condições salariais e trabalhistas, mas especialmente, acabar com a marginalização da profissão que surgiu há décadas em Goiás, com os atrasos salariais do Diário da Manhã, e que se tornou uma prática comum nos veículos de comunicação do Estado. Nós não podemos nos submeter aos caprichos dos empresários da comunicação goiana, que jogam a culpa no governo quando atrasa o pagamento. È preciso dar um basta nessa situação, mas isso só será possível se a classe se unir e trabalhar junta, ao contrário, continuaremos escravos de empresários políticos que se escondem atrás de um jornalzinho qualquer para ganhar dinheiro do governo, às custas de jornalistas.

Ser jornalista é mais do que sair pra rua e colher informações. É preciso estar ligado nos fatos, ter faro de cachorro vira-lata atrás de carne podre, suspeitar, sondar, chegar (mesmo que discretamente) e claro, ter fontes confiáveis. Para ser jornalista é preciso saber reportar de forma concisa e imparcial pensando sempre na coletividade, não no editor ou no colega de profissão. É pensar e agir diferente em cada situação sem perder a noção e a credibilidade.

Mesmo com tantos gargalos e dificuldades somos vitoriosos por conseguir sobreviver às diversidades buscando manter a ética profissional e a imparcialidade. Parabéns àqueles que arriscam sua própria vida em nome da profissião, da verdade e da sociedade. Parabéns àqueles que passam horas esperando o carro do jornal; parabéns àqueles que esperam o colega terminar o texto para usar o computador; parabéns àqueles que passam horas esperando políticos, delegados e empresários para uma entrevista de cinco minutos; parabéns àqueles que dedicam seu tempo e conhecimento ao homem do campo, que passa a maior parte do tempo conhecendo e divulgando a vida no sertão; parabéns a você colega, amigo e parceiro de profissão que suporta todas essas dificuldades, e ainda assim, está sempre com um sorriso aberto no rosto, pronto para atender a qualquer chamado de emergência do corpo de bombeiros ou da polícia.

FELIZ DIA DO JORNALISTA!!!

30 março 2010

Humildade e auto-estima devem andar lado a lado

Divulgação

A mensagem de hoje é baseada na humildade e na dignidade. Acredito que essas sejam as principais virtudes para alcançar a vitória e o reconhecimento próprio, de que somos capazes de fazer o nosso papel, melhor a cada dia.

Os obstáculos superados nos últimos dias da minha vida me fizeram acreditar que existem dois tipos de sabedoria, a inferior e a superior. A inferior é aquela baseada no quanto uma pessoa sabe ou conhece as coisas e pessoas, e a superior, é dada pelo quanto a pessoa tem consciência de que não sabe de nada.

As dificuldades profissionais e pessoais que passei me levaram refletir e opitar pela sabedoria superior. Porque por mais que eu conheça a vida, serei sempre uma eterna aprendiz na escola da vida. Depois de ouvir muitos "não" e de ser tachada como "pequena", resolvi buscar a tolerância, o alívio depois de um dia duro de trabalho, com a certeza de que dei o meu melhor e, especialmente, a perdoar aqueles que por várias vezes tentaram puxar o meu tapede e me desmoralizar.

Aos 26 anos de idade aprendi o verdadeiro significado do perdão, porque sem ele, o monstro do passado eclodirá no meu presente e dominará meu futuro. E a melhor forma de alcançar o perdão não é tentar perdoar, mas conpreender as motivações e atitudes do outro. Eu simplesmente decidi que não quero mais dormim com o inimigo!!!

Confesso que não cheguei a essa conclusão sozinha. Os textos do velho e bom Augusto Cury me fizeram companhia nesta tarde de dificuldades mesclada a euforia e ansiedade, e me convidou a falar comigo mesma por meio deste texto:

"Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: 'A água nunca discute com seus obstáculos, sempre os contorna'. Quando alguém o ofender ou frustrar, seja "você" a água, e o outro, o obstáculo. Contorne-o sem discutir! Aprenda a amar sem esperar muito dos outros".

Este trecho me levou a pensar na proteção das emoções, a filtrar as agressividades e incompreensões sofridas. A respeitar a emoção, porque ela é a parte mais frágil da alma, mesmo que paradoxalmente, seja a mais protegida. Estou superando minhas emoções e já não gravito em torno dos insucessos do dia-a-dia, sei que algumas derrotas são inevitáveis, porém, impressindíveis para que encontremos outra saída.

É preciso arejar as emoções! Mas se você estiver desanimado, com baixa auto-estima, frustrado, pense na maior de todas as façanhas, na mais linda dança de concepção da vida. Pense que desde a fecundação do óvulo você é vitorioso. Venceu milhares de concorrentes depois de ser pisoteado, pressionado e esmagado, e depois de tantos obstáculos superados, aqui estamos nós, reclamando da vida... Isso não é justo!

Sugiro que encontre um tempo pra você, dialoge consigo mesmo, com suas dúvidas, ansiedades, desejos, anseios, medos, sonhos, objetivos e razões. Aprenda a cuidar mais de você, e avalie o que tem sido feito da sua vida. Bom, fazer um stop introspectivo e promover uma faxina no escritório da alma me fez muito, muito bem. Talvez funcione com você!!!

19 março 2010

Se supone...



Pasare por ti esta noche
Ya conozco de memoria el camino hacia la casa
Donde fui feliz un día
Y hoy soy una visita mas
Me recibes friamente
Todo está tal como antes... mas tu cuarto tiene llave
Por si atacan los recuerdos
Y nos da por recordar
Se supone que por ti no siente nada
Que el pasado no me pesa ya
Se supone que és muy fácil repetir que bien me va
Aunque muy dentro... me esté muriendo
Se supone que mejor fue separarnos
Que la vida debe continuar
Se supone que ya no me importe quien te besará
Esa és mi pena... por suponer que te podría olvidar
Ahora que no me pertences te vez mucho mas bonita tan segura de ti misma...
Una flor inalcanzable a la que no podre arrancar que tanto debo haber fallado si conmigo estabas triste hoy te sobra la alegria pero ya no hay
Para que volver atrás
Se supone que por ti no sienta nada
Que el pasado no me pesa ya
Se supone que és muy fácil repetir que bien me va
Aunque muy dentro... me estés muriendo
Se supone que mejor fue separarnos
Que la vida debe continuar
Se supone que ya no me importe quién te besará
Esa es mi pena... por suponer que te podría olvidar
Me despido en el portal
Y me trago de un suspiro las palabras
Ohhh...
Tú ya tienes otro amor
Yo regresso a mi dolor
yo no tengo nada mas...
Se supone que por ti no sienta nada
Que el pasado no me pesa ya
Se supone que es muy fácil repetir que bien me va
Aunque muy dentro... me esté muriendo
Se supone que mejor fue separarnos
Que la vida debe continuar
Se supone que ya no me importe quién te besará
Esa es mi pena... por suponer que te podría olvidar.

Paixão ou amor platônico...

Ilustração


Hoje acordei com uma vontade louca de expressar um sentimento booom que habita meu coração já há alguns meses. Na verdade ainda não sei se é amou ou paixão, só sei que é plantônico e unilateral. Pensei que já tivesse passado da fase de me apaixonar incondicionalmente por alguém, mas esse sentimento tem me ajudado a amadurecer o significado da palavra amor, e a reforçar a maturidade sentimental. Conviver com esse sentimento que consome meus pensamentos tem desvendado novos limites de estímulo e de intensidade que eu jamais vivi.

O interessante é que a sensação de recordar, lembrar e sonhar, não é nem um pouco penosa, e não me acomete medo em descobrir imperfeições ou deslizes do amor que julgo ideal para mim. Sei que a convivência díária é imprescindível para conhecer de verdade a pessoa amada, mas o mais importante é aprender a viver a realidade sem perder a magia dos sonhos que com dedicação e presteza podem se tornar reais tal qual foram idealizados.

Claro jà passei por inúmeras paixões platônicas na vida, mas, em nenhuma delas eu fui tão tranquila e confiante como nesta. Estou segura de que as coisas só acontecem quando tem que acontecer, mesmo que para isso, tenhamos que dar um empurrãozinho do destino. hehehe... Se depender de mim, essa paixão criará forma e formato concreto de relacionamento real e ideal. De nada adiantaria um coração cheio de amor pra dar, se não houver sonhos e ideiais. Ah... Eu não tenho o hábito de desistir dos meus sonhos.

18 março 2010

Intolerância...

Ilustração


Nosso país está repleto de atos e atitudes intoleráveis, mas, uma em especial, me deixa indignada, a violência policial! Indivíduos que são pagos para garantir a ordem e a segurança são verdadeiros bandidos camuflados que praticam atrocidades contra cidadãos abastados, pobres, negros, prostitutas, homossexuais e usuários de droga sob o argumento de manter a ordem. Os "mocinhos da lei" se sentem donos do mundo quando estão dentro daquela farda quente, com aquelas pistolas dependuradas na cintura e com um chapeuzinho ridículo, batizado como boina. Sem falar na postura irresponsável de pilotos de racha quando conduzem as viaturas em alta velocidade em meio ao aos veículos de passeio, provocando rotineiramente acidentes graves.
Com o pensamenteo alienade de serem os "donos do pedaço" nossos supostos protetores se dedicam há anos ao poder paralelo do tráfico de drogas e da pistolagem. Em Goiás não é diferente. Nos últimos nove anos, quase 300 pessoas foram assassinadas ou executadas por policiais militares, civis ou federais. Isso, considerando as estatísticas da Delegacia de Homicídios dos casos registrados, porém, há de considerar os casos de "desaparecimentos" seguidos de microondas.
Vítimas que tiveram seus corpos ou restos mortais queimados às margens de rodovias em terrenos baldios. Um exemplo, o caso do garoto Murilo, desaparecido desde 2005, depois de ser abordado por policiais da Rotam no centro de Aparecida de Goiânia. Outro caso, a estudante Kamila Lagares, que desapareceu em agosto do ano passado depois de ser vista na companhia de três homens que foram mortos em uma casa no Center Ville, também em Aparecida. No caso da Kamila, há quem diga que a jovem foi encontrada dentro da casa onde aconteceu a "suposta" troca de tiros com a PM, e teria sido executada e queimada em meio a pneus, ás margens de uma rodovia que liga a capital do estado ao interior.
Por último, um sargento da PM foi preso acusado de chefiar um grupo de extermínio que já teria feito pelo menos cinco vítimas, duas delas em Goiás. O comando da PM disse ainda que outros policiais devem ser presos sob suspeita de participarem do esquema de pistolagem. Porém, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Antônio Elias foi infeliz, na minha opinião, em afirmar que esses são fatos isolados. Isso não é verdade! Na mesma entrevista ele disse que na última semana três homens foram exonerados de suas funções por comerem crimes. Levando em consideração as declarações do comandante, arrisco um chute. Com tanto crime acontecendo, acredito que pelo menos 90% dos policiais envolvido em crimes não são punidos.
Há relatos, em of, até porque ninguém é louco de afirmar, mas há quem diga que um Coronel da PM lotado no entorno de Brasília já teria matado mais de 40 pessoas, porém, menos de dez deles estão tramitando na justiça. Este "temido" policial é goiano, foi lotado em Goiás e só agora, há duas semanas foi afastado do cargo. Ele é o principal suspeito de matar pelo menos três homens no início do mês no entorno de Brasília. As mortes teriam sido encomentadas por fazendeiros da região, inclusive junto a um dos corpos, foi encontrada uma lista com outros nomes, provávelmente, marcados para morrer.
O caso do bacharel em direito, Paulo Henrique também não pode ser olvidado. O jovem pai que voltava do batizado do filho, foi alvejado por um soldado da PM no setor Jardim América, em Goiânia. Testemunhas e familiares dizem que uma simples conversão errada praticada pelo amigo de PH que estava ao volante, foi suficiente para o policial atirar a atingir Paulo Henrique na cabeça. E o "sem noção" ainda disse que atirou no pneu do veículo...
Casos de extrema violência como estes citados, e tantos outros que não citei, são reflexos da falta de preparação psicológica da corporação policial do Brasil e de Goiás. Pessoas que confundem obrigação e dever com diversão e prazer. Prazer de se mostrar o valentão, ou o poderoso. Prazer em humilhar, maltratar e matar pessoas, muitas vezes, inocentes. Neste texto eu fiz questão de expressar tuda minha indignação e intolerância com a falta de ação dos governantes e com a frieza destes homens que sobem no meio fio e se sentem o Cristo Redentor. Pobres homens!!! Estes terão sua recompensa! Se não aqui, no fogo do inferno.

17 março 2010

Desafios

Foto: Mário Parreira

Andei meio sumida do Blog porque nos últimos dias não tive tempo pra mim. Mas hoje consegui tirar um tempo para falar sobre os desafios e oportunidades que a vida nos revela assim que os primeiros raios de sol anuncia sua chega todas as manhãs. Na última semana estive participando de um congresso no interior do estado e, por ironia do destino, fiquei hospedada na casa de uma amiga, que mora na fazenda à cerca do município. Não poderia ficar melhor acomodada! A casa simples, e a presteza da família me fez recordar minha infância.

Mas a melhor parte estava por vir. Ao acordar às seis da manhã tive o privilégio de contemplar a magnitude dos primeiros raios de sol daquele dia, e foi alí, sentada em uma mureta olhando a noite morrendo e o dia nascendo que me deparei com o maior desafio dos últimos tempos da minha vida. Apreciar e adimirar a natureza. Na correria do dia-a-dia os compromissos e a agenda lotada de tantas coisas importantes pra fazer, nos afasta das nossas raízes e origens, tornando-nos cada vez mais robotizados e insensíveis.


Aqueles poucos minutos de apreciação me renderam um dia super produtivo e cheio de desafios, porém, todos foram superados e transformados em oportunidades. Esse é o grande lance do jodo da vida. transformar imprevistos e desafios e oportunidades positivas e construtivas. De vez em quando a gente precisa de um choque térmico pra acordar e deixar de ver a vida de forma tão amarga e incrédula. O grande desafio agora, é tentar apreciar ao máximo os poucos segundos de lição de vida que a A lição da natureza aflorou os desejos de reflexão pessoal.


Mais o mais tocante foi apreciar o café da manhã de um tucano faminto, que pousou nas folhas de uma bananeira na minha frente e se esbaldou com tanta fartura. Sem falar no canto das pássaros livres... muito gostoso!!! Não posso deixar de contar das peças engraçadíssimas que o destino me preparou... Imagine vc tomando um banho tranquilamente, e derrepente uma coisa gelada pula e prega na sua perna. Um sapo, ou rã, não tive tempo de ver, porque o pulo foi tão grande, porém, menos intenso que o grito... Mas a viagem era mesmo pra ficar na história, até uma cobra cascavel apareceu no local do evento assustando muita gente, inclusive euzinha.

08 março 2010

Mulheres...



Que mulher nunca teve...Um sutiã meio furado; um primo meio tarado; ou um amigo meio viado?
Que mulher nunca tomou um fora de querer sumir; um porre de cair; ou um lexotan para dormir?
Que mulher nunca sonhou com a sogra morta, estendida; em ser muito feliz na vida; ou com uma lipo na barriga?
Que mulher nunca pensou em dar fim numa panela; jogar os filhos pela janela; ou que a culpa era toda dela?
Que mulher nunca penou para ter a perna depilada; para aturar uma empregada; ou para trabalhar menstruada?
Que mulher nunca comeu uma caixa de Bis, por ansiedade; uma alface, no almoço, por vaidade ou, um canalha por saudade?
Que mulher nunca apertou; o pé no sapato para caber; a barriga para emagrecer; ou um ursinho para não enlouquecer?
Que mulher nunca jurou; que não estava ao telefone, que não pensa em silicone que 'dele' ou 'dela' não lembra nem o nome?

Isso é ser MULHER!!!
(Autor desconhecido)

05 março 2010

A felicidade não se compra


Ao aprender a amar, o homem derramará lágrimas não de tristeza, mas de alegria. Chorará não pelas guerras nem pelas inujustiças, mas porque compreendeu que procurou a felicidade em todo o universo e não a encontrou. Perceberá que Deus a escondeu no único lugar em que ele não pensouu em procurá-la: dentro de si mesmo.

Neste dia, sua vida se encherá de significado e uma revolução silenciosa ocorrerá no âmago do seu espírito: a soberba dará lugar à simplicidade, o julgamento dará lugar ao respeito, a discriminação dará lugar à solidariedade, a insensatez dará lugar à sabedoria. Mas esse tempo ainda está distante. Porque nem sequer descobrimos que a pior miséria humana se encontra no solo da emoção.

O homem sonha em viver dias felizes, mas não sabe conquistar a felicidade. Os poderosos tentaram dominá-la. Cercaram-na com exércitos, encurralaram-na com armas, pressionaram-na com suas vitórias. Mas a felicidade os deixou atônitos, pois nunca o poder conseguiu controlá-la. Esse texto, me fez pensar na falta de compromisso dos "líderes" políticos deste país, que não dão a mínima para a desigualdade social e vivem tranquilamente suas vidas, mesmo com tanta crueldade e violência no dia-a-dia daqueles que os elegeram com um ou outro cargo político.

É tempo de pensar no futuro das novas gerações, não dá pra simplesmente cruzar os braços e assistir às impunidades rotineiras que nos torna cada dia mais reféns da violência e da injustiça. De acordo com as estatísticas da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DEIH), 90 pessoas foram assassinadas desde o início do ano, número 15% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. Ainda segundo as estatísticas, 90% das vítimas tinham envolvimento com o mundo do crime, mas, pessoas honestas, trabalhadoras e dignas, também estão morrendo nas mãos dos marginais.

Por volta das 13h de hoje o empresário Wilson Franco, 43 anos, foi executado com dois tiros dentro de seu carro quando trafegava pela Rua 23, no Bairro Santo Antônio, em Goiânia. De acordo com a polícia, a vítima não tinha envolvimento com o mundo do criminoso, e tudo indica que Wilson tenha sido assassinado após cobrar uma dívida de cheques sem fundos. "Encontramos com ele quatro cheques, somando R$ 7.700. Uma possível cobrança pode ter custado sua vida", relatou um agente policial.

Quanto mais trabalho na área de jornalismo, mais creio que a honestidade tem deixado de ser virtude e passado a ser um problema. Só esta semana duas pessoas inocentes foram mortas brutalmente por assassinos frios e egoistas. Mas isso não é culpa minha, nem sua somente, é de todos nós, que não investigamos a vida daqueles que elegemos como nossos representantes. Chamo a atenção, para que antes de elegermos os "magnatas políticos" possamos buscar informações sobre o histórico de vida daqueles que batem à nossa porta de dois em dois anos em busca de nossos valiosos votos.

Estou farta de promessas! Não posso me calar enquanto ladrões engravatados compram pessoas e impérios, lavam dinheiro, constroem furtunas e enchem suas mulheres e amantes de jóias. O que me consola é saber que a felicidade não se deixa vender por palavras bonitas e bem expressadas. No mercado da felicidade, dinheiro não vale nada. Por isso, há miseráveis que moram em palácios e ricos que moram em casebres. Não sejamos hipócritas, nem palhaços coagidos!!!

04 março 2010

Indignação e impotência - Minha alma chora!














Criei este Blog com o objetivo de expressar meus sentimentos diante de tanta crueldade e, especialmente, pela incapacidade pessoal de fazer justiça com as próprias mãos diante de fatos tão cabulosos e inacreditáveis. A principal motivação deste espaço surgiu depois que Jeferson Pereira Rocha, de apenas um ano e oito meses, morreu de fome abandonado pela Mãe, Gedeane Alves Pereira, 21 anos. O garoto passou três dias sem se alimentar. A "mãe" que estava sempre ao lado do filho, não prestou nenhuma assistência. Por fim, a criança já não tinha forças pra chorar, e agonizava de fome e sede, mas mesmo assim padeceu sob os olhos da "mãe".

A forma cruel de matar o próprio filho chocou a sociedade goiana e foi divulgado em rede nacional pelos principais veículos de comunicação do País. Fatos inacreditáveis como este, demonstra a pequinês do ser humano que não é capaz de amar se quer, o próprio filho. Essa é a resposta mais clara da falta de amor a Deus e ao próximo. O menino foi encontrado pela polícia em situação deplorável, com sinais de espancamento no rosto e luxação nas costelas, provavalmente sofreu lesões corporais antes de morrer. "O garoto passou fome e sede por três dias antes de morrer em um colchão sujo ao lado da cama da mãe, ele não tinha força nem para chorar mais", disse a delegada titular da Delegacia Estadual de Proteção á Criança e ao Adolescente (DPCA), Adriana Accorsi em entrevista coletiva à imprensa.

A "mãe", se é que pode ser chamada assim, estaria submetendo o filho a maus tratos desde novembro de 2009. Diante do histórico e do requinte de crueldade do crime, a polícia indiciou Gedeane, presa em flagrante na tarde desta quarta-feira, por homicídio doloso qualificado (quanto há intenção de matar). Os laudos médicos, as provas testemunhais e a confissão parcial da "mãe", confirmaram o assassinato. A médica legista que examinou a criança afirmou que a há pelo menos três dias o garoto já vinha sendo submetido à subnutrição. A causa da morte foi falha mútipla de órgão.


O impressionante, é que desde a prisão em flagrante, a "mãe", não derramou uma lágrima se quer pela morte do filho. Durante entrevista à imprensa, a vagabunda (desculpe o termo vulgar) teve o disparate de dizer que não queria a criança, e que a alimentava com mingau de fubá e arroz. Ai eu pergunto, o que um ser "desumano" desses merece como punição? Cheguei a pensar que morrer de fome seria o ideal, mas, com o ódio que senti ao ver a cara deslavada dela, desejei uma morte mais dolorosa e lenta, como a de Jesus Cristo na cruz do calvário. Fome, sede, dor e humilhação, porém, não seria justo comparar dois seres tão distintos. Um, deu a vida pela humanidade, o outro, se recusou a dar vida ao próprio filho.
Assim, limitei-me a desejar apenas que a justiça divina seja feita. Esta mulher não merece nem a minha indignação. É só mais um ser infeliz e indesejável no mundo!!! Minha alma chora diante tanta crueldade e falta de amor. E ainda assim, milhares de pessoas acham de vida de jornalista é fácil, que a gente se acostuma com tragédias e nos tornamos seres mórbidos e frios, mas, são em casos absurdos como este, que tenho a certeza de que os calos da profissão não são capazes de ocultar o desejo de justiça e a dor da impotência.